Em uma revisão sistemática de 34 estudos, com 2177 participantes, diz que o contato pele a pele imediato tem um efeito positivo sobre a manutenção da amamentação até 4 meses pós-parto (27% maior probabilidade) e também aumentou a duração da amamentação (em média 6 semanas a mais).
🔸Há agora uma série de estudos que mostram que as mães e os bebês devem estar juntos, pele a pele (o bebê nu, não envolvido em um cobertor) imediatamente após o nascimento, assim como mais tarde (parto normal ou cesárea).
🔹O bebê fica mais feliz, a temperatura do bebê fica mais próxima do normal, as frequências cardíaca e respiratória do bebê são estabilizadas, e o nível de açúcar no sangue do bebê fica mais elevado. Não só isso, contato pele a pele logo após o nascimento permite que o bebê seja colonizado pelas mesmas bactérias da mãe(auxilia numa microbiota intestinal mais saudável). Isso, além de amamentação, são considerados como sendo importantes na prevenção de doenças alérgicas. Quando um bebê é colocado em uma incubadora, sua pele e intestino muitas vezes são colonizados por bactérias diferentes de sua mãe.
🔸Do ponto de vista do aleitamento materno, os bebês que são mantidos pele a pele com a mãe logo após o nascimento, durante pelo menos uma hora, são mais propensos a pegar o seio sem qualquer ajuda e eles são mais propensos a ter uma boa pega, especialmente se a mãe não recebeu medicação durante o trabalho de parto ou nascimento.
🔹Nos primeiros dias, no entanto, a mãe não tem um volume enorme de leite (mas ela tem o suficiente!).
🔸Mesmo se o bebê não pega o seio durante a primeira hora ou duas, contato pele a pele ainda é bom e importante para o bebê e da mãe.
Texto adaptado: Jack Newman.
Artigo: Early skin-to-skin contact for mothers and their healthy newborn infants.
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Um beijo 😘
Nutricionista Tatiana De Vuono
Especialista em alimentação infantil.
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Categorias:Aleitamento materno, Recém-nascido